sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

CUIDADO: espécie de alta periculosidade.











"Tubarões sofrem ataques de humanos em Noronha" o.O..

Notícia #de ontem do Blog de Ana Clara Marinho, do G1- Pernambuco.

Sim, rss é isso mesmo.. a vítima agora foi o animal…..quer dizer….bem,vc entendeu…

Entenda um pouco mais dessa espécie….
(...)Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a Terra, principalmente nos continentes e ilhas do planeta. No entanto, outros grupos de indivíduos estão voando em veículos particulares na atmosfera, outros viajando ao longo dos oceanos e até mesmo um pequeno número de indivíduos que vivem na órbita terrestre. Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente, verbal, gestual e escrito, para se expressar, trocar ideias e se organizar. Os humanos criaram complexas estruturas sociais compostas de muitos grupos cooperantes e concorrentes, de famílias, até nações. As interações sociais entre os humanos criaram uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana(…)Homo sapiens, como espécie tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais através da filosofia, das artes, ciências, mitologia e religião. Esta curiosidade natural levou ao desenvolvimento de ferramentas e habilidades avançadas. O ser humano é uma espécie conhecida capaz de criar o fogo, cozinhar seus alimentos, vestir-se, além de utilizar várias outras tecnologias(...)

fonte: Wikipédia
Leia a notícia aqui:
http://g1.globo.com/platb/pe-viver-noronha/2014/02/06/tubaroes-sofrem-ataques-de-humanos-em-noronha/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

JAZZ: UM ESTILO DE MÚSICA...E DE DANÇA! (Parte 1)




O JAZZ descreve um estilo de vida com improvisações, interpretações que revelam “o sentimento profundo de quem o executa” (citação de Maria Eugênia Morato em seu livro Ginástica Jazz: a dança na Educação Física – basicamente a maioria das informações deste texto que você lê, tem base nele e traz idéias bem interessantes sobre o assunto em questão).

Mas.. o que seria mesmo o Jazz?...Bem, o Jazz é...“muito mais fácil de reconhecer do que descrever.” ...Hm..acho que não ajudou muito... mas tenhamos calma. Veja que Stearns, autor da nossa indefinição não está equivocado. Na verdade, definir Jazz não é assim tão fácil. Stearns propôs ser o Jazz, resultado de mais de 300 anos da mescla da música africana com a música européia, um acontecimento que se deu nos Estados Unidos.

O termo “Jazz” aparece no início do século XX, “como reconhecimento do estilo musical nascente, influenciado pelas formas primitivas dos ministrels, spirituals, ragtime e músicas afro-cubanas, além dos blues. Esses ministrels, spirituals... eram segundo o nosso já conhecido autor Stearns, músicas que expressavam o desejo que o negro tinha para encontrar-se com Deus, aliviar suas tristezas e ter uma vida melhor... Jazz é um estilo que recria a variedade de características de outras músicas pelo mundo. É o boogie woogie, dixieland, riff, o bop ou jazz cool, hard-bop, soul, free-jazz ou avant-garde, eletronic-jazz, rock-jazz, e aqui pelo Brasil, bossa-nova.

Entretanto, caros amigos, o Jazz está presente também no maravilhoso universo da Dança.. do corpo que se move através do ritmo e que se emociona. Franz Boas diz o seguinte: “O ritmo é a essência do estado emocional do ser humano”. Ritmo e emoção fazem surgir a expressão humana e,esta, carregada de traços culturais que caracterizam o indivíduo, impulsiona-o a dançar.

A miscigenação afro-européia nos leva às origens do Jazz Dance (dança Jazz) que está relacionada ao trabalho escravo negro no Novo Continente. A história é a seguinte: um carinha chamado Emery (1980) relata que os brancos, com o objetivo de capturar os negros os convidavam a dançar em seus navios. Enquanto estes dançavam, envolvidos na atividade, não se davam conta que já se encontravam em alto-mar. No século XVII, durante as viagens da África à América do Norte, os negros que resistiam às doenças eram obrigados a dançar para manter a saúde.

O que alguns autores têm a dizer sobre o assunto:

Jazz dance por GIACOBBE: “experiência emocional ESTILIZADA, expressada em MOVIMENTO, estimulada por MÚSICA, ritmo e/ou sons.”

Jazz dance por HORST e RUSSEL: EXPRESSÃO do dia-a-dia da América URBANA, identificada pela REALIDADE do povo nas suas manifestações de HUMOR, SENSUALIDADE, sofisticação e DRAMA.”

JAZZ: Um Estilo de Música...e de Dança! (Parte 2)

“No máximo de sua alegria o Homem faz as palavras. Estas palavras não são suficientes; ele as prolonga. As palavras prolongadas não são suficientes, ele as modula. As palavras moduladas não são suficientes, e sem se dar conta, as suas mãos fazem gestos e os seus pés começam a se mover...”

E ele dança...

A GINASTICA JAZZ DE MONICA BEACKMANN

SUÍÇA, 1962...

Monica Beckmann foi nada mais nada menos do que a criadora do método.

Ginástica Jazz segundo Morato (1979): “...método ginástico construído sobre os elementos rítmicos da dança e música jazz.”

Beckmann percebendo insatisfação aos métodos suecos tradicionais de ginástica pensou em oferecer algo novo à população – já habituada à prática de atividades físicas – que estivesse focado no bem-estar físico, mental e, ao mesmo tempo fosse divertido e saudável.

Beckmann queria mudar uma realidade bem desestimulante vivida por crianças e adolescentes: o descaso e abandono à prática de uma ginástica considerada até então por eles ultrapassada, levando-os apenas à pratica de esportes. O desejo de Beckmann era resgatar a prática de uma atividade de condicionamento físico aliada à descontração, já que a ginástica tradicional já não atraía tanto.

Adaptando passos de dança “acessíveis aos não treinados” (Fortunato, 1975), Beckmann nomeou a atividade de Ginástica Jazz, a qual significou a volta de um cotidiano excitante e satisfatório aos seus adeptos.

Um conceito mais abrangente: A Ginástica Jazz utiliza a técnica da dança Jazz adaptada em sua metodologia para fins de condicionamento físico, preparando o corpo para a vida diária, como instrumento para o que quiserem fazer, para esportes etc. fazendo as pessoas sentirem os movimentos de forma prazerosa e natural.

Ginástica Jazz X Dança Jazz ??

Ambas são formas de movimentação e a diferença entre elas está no ponto de vista de seus objetivos. A dança Jazz está para à arte e seu objetivo é desenvolver no indivíduo, sua expressão. A ginástica Jazz está voltada para a saúde e tem como finalidade o bem-estar físico e mental.

A Ginástica Jazz, como já foi mencionado, teve início na Suécia pela década de 60. Chegou ao Brasil em 1969 pelo Servicio Educativo Argentino, entidade de reciclagem de profissionais da Educação Física, com sede em Buenos Aires. Em 1973, Maria Thereza Garcia e Maria Eugênia Morato, duas professoras paulistas que se aperfeiçoavam na Suécia, começaram a trabalhar a ginástica Jazz em suas academias.

A modalidade ganha impulso em 1977 com o XVII Curso Internacional de Expansão Cultural em Educação Física, em Bertioga, São Paulo, através da Associação dos Professores de Educação Física de São Paulo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"QUASE"...


texto de Sarah Westphal

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. 
É o quase que incomoda, que entristece, que mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. 
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou... não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono...
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são....
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo...
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar...

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Diário de um acidente...

por Tessy Hernandez

Quem não desejaria parar o tempo num estralar de dedos e tomar controle da situação? Bem, as vezes nem tudo tem solução de cinema...

Tão normal após um acidente, (no caso em questão, de carro) em que você poderia não estar relatando essas palavras por não estar mais vivo...é refletir sobre a vida e ela ganhar uma dimensão difícil de ser descrita. O momento assemelha-se a uma cena cinematográfica... a visão dos faróis do carro se aproximando (o acidente ocorreu à noite), o momento da mente processando o que vai acontecer, mas procurando aquilo que seria um último pensamento, o corpo sem reação tomado pelo medo.... e de repente, um som assustador (que seria o momento da batida) que te deixa confuso e faz perder a noção do que está acontecendo...talvez apenas seu grito seja algo que lhe dê a consciência de que ainda está vivo e a motivação necessária para se defender. Tudo isso numa fração de segundo. E nessa fração pessoas, momentos, tudo vem à mente confusa pelo susto. É nesse momento.. o tempo está parado...um silêncio angustiante, nada acontece.....
Você então sai lentamente do estado de "hipnose" e lembra de respirar...o sentimento?.. ter nascido de novo. Vem a pergunta: "Meu Deus (acho que até sendo ateu), o que aconteceu? o que está acontecendo...?" Não há dor...apenas sua lógica tentando entender o que se passa...Com os olhos bem abertos, você suspira...respira fundo......está vivo... Você chora, agradece, respira fundo novamente... a única e preciosa vida nunca esteve tão valiosa e "escorregadia" quanto nesses segundos... A dor aparece e se transforma em dores... mas você só se importa em pensar que está vivo... Você começa a pensar nas coisas que poderia nunca mais poder realizar... coisas que te tocam e inspiram....vc pensa nas pessoas que poderia nunca mais poder ver ou te ver outra vez, pessoas que te fazem uma pessoa melhor, aquelas que você daria a vida ou as que você tem significado e talvez nem saiba...Você pensa, e isso te dá a certeza de que poderá continuar existindo...mas agora as coisas estão diferentes, estranhas, sutilmente, mas perceptivelmente.....tão reais.  
Nos primeiros dias (no caso de ferimento leves, sem fraturas) o sono é prejudicado pelas dores musculares que se vão sem pressa e por flashes da cena do acidente que insistem em se projetar como uma cena marcante de um filme, nesse caso de terror. Um número de telefone, o asfalto, os carros em movimento, os faróis, o trânsito a noite...esse relato..fazem lembrar o acidente. Você prefere não estar só, você quer ver pessoas, principalmente aquelas pessoas...sim, aquelas pessoas que selecionaria caso tivesse de se despedir(ou pudesse..). Você quer ouvir essas pessoas, falar com elas, qualquer coisa...apenas sentir o prazer de ter a oportunidade de ouvi-las. O que antes era ignorado agora tem um valor...os abraços são mais apertados, os sorrisos mais alegres...dizer  "Te Amo, viu?" já não precisa de malabarismos... o que antes eram problemas enormes não passam de meros detalhes que se consertam... Observar mais vira um passatempo gostoso e nunca as batidas do coração chamaram tanta atenção... você se deleita com cada pulsar, e não se incomoda em passar horas  e horas sentindo-se assim...vivo. 


[Imaginarium]

O Riso e a Bobagem: Abrem-se as cortinas...

Alice Viveiro de Castro conta a história do palhaço de circo aolongo dos tempos; sua função social "sem disfarce algum" em sua obra O Elogio da Bobagem: palhaços no Brasil e no mundo. (2005) 

" O Homem é o único animal que ri, disse Aristóteles... e Millôr Fernandes complementou " O Homem é o único animal que ri e é rindo que ele mostra o animal que é".

 Cena 1: O Palhaço
Clown, grotesco, truão, bobo, excêntrico etc são alguns dos nomes usados em referência a essa figura "loucae comicidade pura" queé o palhaço. Ninguém tem dúvida quando se depara com uma figura dessas: "Este é um palhaço!" Nõa importa se sua cabeleira é vermelha e os sapatos enormes ou se , ao contrário, ele veste um sóbrio terno e está sem nenhuma maquiagem. Identificamos um palhaço não apenas pela forma, mas principalmente pela sua capacidade de nos colocar, como espectadores, num estado de suspensão e tensão que em segundos - sabemos de antemão- vai explodir em risos. Sua função social é fazer rir e dar prazer. É a sua incomparável função na sociedade. Enquanto milhões se dedicam às nobres tarefas de matar, apossar-se de territórios vizinhos e acumular riquezas, o pahaço empenha-se em provoca o riso de seus semelhantes...Ele não se decide às grandes questõs do espírito, nem às "altas proposopéias filosóficas" ... gasta seu tempo - e o nosso -  com..bobagens. O palhaço é o sacerdote da besteira, das inutilidades... Tudo o que não tem importância lhe interessa. E por mais bobo que possa ser, o palhaço acaba nos entretendo com algum detalhe absolutamente insignificante... e nos rendemos ao riso. 

[Imaginarium]

domingo, 23 de novembro de 2008

Cena 2: Os Bobos da Corte


Um costume que teve início no Oriente. Egípcios, chineses, hindus não dispensavam a figura do bobo, que na Idade Média divertia o senhor da corte e seus convidados. Comumente era um anão, um corcunda, ou uma não corcunda - na cabeça, um chapéu de pontas longas com guizos...Inúmeros bobos se destacaram pela dedicaçãoao seu senhor e pelo talento. Um bobo célebre foi Jehan-Antoine Lombart, o Brusquet à serviço de Henrique II de França. Certa vez o rei autoriza seu bobo a agir como juiz. "Conta-se que um comerciante foi se queixar ao juiz de um miserável mendigo que passava o dia na porta de seu estabelecimento, incomodando os fregueses e prejudicando os negócios. O juiz, que era ninguém mais do que Brusquet, o bobo do rei, manda chamar o miserável e pede que ele se explique. 
- Senhor juiz, fico ali roendo o meu pão duro.. o cheiro do pão quentinho me ajuda a conseguir engolir minha côdoa velha..., justifica-se o mendigo. 
- Pois que pague então pelo cheiro do pão!, retruca o insensível padeiro.
- Muito bem!, diz Brusquet. Ele deve pagar pelo cheiro do pão..!
E imediatamente manda colocar no bolso do pobre umas tantas moedas e diz:
-Sacode as moedas, meu bom amigo. Deixa elas tilintarem no seu bolso... Que o som do dinheiro pague o cheiro do pão..."
Mulheres também exerciam o ofício de bobo da corte. Uma das bobas mais famosas foi Mathurine, antiga cantineira do exército que vestia-se como um soldado e dizem que sabia brigar como um deles. Com uma linguagem de carroceiro, o que era sua graça, falava tudo o que os outros pensavam mas não tinham a coragem de expressar. 


[Imaginarium]
(...continua)